Identificação de eleitores pode provocar confusão nas eleições nos EUA
Miami, 28 out (EFE).- Analistas políticos preveem confusão nas eleições legislativas da próxima terça-feira, dia 4 de novembro, nos Estados Unidos, por causa de problema de identificação dos eleitores.
Em uma conferência nesta terça-feira com a imprensa, os analistas Stephen Spaulding e Allegra Chapman, do grupo Common Cause, vaticinaram que haverá confusão entre os eleitores por causa de dúvidas sobre a identificação adequada na hora de votar.
Spaulding e Chapman produziram um relatório que avalia a aplicação de uma série de recomendações para resolver problemas administrativos durante o processo eleitoral em dez estados.
Eles tiveram especialmente, em 2012, muitos problemas com os dados dos eleitores, que provocaram esperas de até sete horas para depositar as cédulas nas urnas. O relatório concluiu que os estados de Alasca, Arkansas, Colorado, Flórida, Geórgia, Kentucky, Luisiana, Michigan, Carolina do Norte e Pensilvânia estão “em grande medida atrasados” na melhora de seus sistemas de votação.
A maioria deles adotou sistemas eletrônicos para integrar ao censo eleitoral os dados dos eleitores adquiridos através dos departamentos de veículos motorizados (DMV). Mas o relatório cobra a integração dos dados de “todas” as agências de recenseamento, incluídas as de assistência pública e mercados de seguros públicos, já que muitos americanos “nunca interagem” com os DMV.
O texto adverte que as brechas neste processo de integração podem gerar “confusão” no pleito.
Como exemplo, citou os estados de Colorado, Luisiana e Geórgia, que implementaram sistemas de recenseamento do votante pela internet, enquanto a Flórida, que registrou o maior tempo de espera para votação em 2012, não fez isso, mas deste vez oferece mais oportunidades para votar antecipadamente.
Spaulding e Chapman apoiaram o voto antecipado diante de uma “votação de 12 horas em um dia” e defenderam a aplicação de recomendações para evitar que nas eleições presidenciais de 2016 se repita o “desastre” de 2012. EFE
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