Iêmen diz que ataques com drones dos EUA mataram ao menos 55 no país
Sana, 21 abr (EFE).- Pelo menos 55 supostos membros da rede terrorista Al Qaeda morreram ontem, domingo, em ataques de aviões não tripulados (drones) americanos no sul do Iêmen, informou nesta segunda-feira o Ministério do Interior do país.
Em comunicado, o ministério informou que entre os mortos há três líderes locais da organização, assim como integrantes árabes e outros estrangeiros.
As autoridades detalharam que esses dirigentes eram Mohammed al Mushibi, Fauaz al Muharraq e Salah Muharraq, e acrescentaram que continuam os trabalhos para identificar o restante.
Aviões não tripulados americanos bombardearam entre sábado e domingo posições da Al Qaeda nas províncias de Abian e Shabua, no sul do Iêmen.
O Ministério do Interior assinalou que os ataques aéreos em Abian foram “os mais duros” registrados desde que o exército iemenita enfrentou os terroristas até recuperar antigas fortificações da Al Qaeda na província em junho de 2012.
Assim que o ataque aéreo americano do sábado, um total de 11 supostos membros da Al Qaeda morreram na província meridional de Al Baida, onde o bombardeio acabou também com a vida de cinco civis, disseram hoje à Efe fontes da pasta.
Os polêmicos ataques com drones dos EUA são frequentes no Iêmen, já que Washington considera o país uma frente avançada em sua luta contra a Al Qaeda.
As autoridades americanas apontam que a organização Al Qaeda na Península Arábica, com base no Iêmen, é um dos braços mais perigosos e ativos da rede terrorista.
Supostos membros da Al Qaeda assassinaram hoje a tiros três oficiais dos serviços secretos iemenitas em dois ataques separados na capital, Sana, o que fontes de segurança consideram uma resposta aos últimos ataques aéreos americanos. EFE
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