Imprensa deveria falar a mesma linguagem dos jovens, diz a SIP
Cidade da Guatemala, 25 jul (EFE).- O diretor do Instituto de Imprensa da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), o argentino Ricardo Trotti, considera que os meios de comunicação têm que tentar falar a mesma língua dos jovens para poder se adaptar aos tempos atuais e conseguir uma sintonia entre ambos.
Trotti se pronunciou dessa maneira em declarações feitas nesta sexta-feira para a Agência Efe na Guatemala durante o encerramento de um seminário sobre estratégias voltadas para as redes sociais, organizado pela SIP.
O evento, denominado “Estratégias para as Redes Sociais: Mais Audiência, Melhores Receitas”, aconteceu ontem e hoje na capital guatemalteca com a participação de mais de 60 editores, executivos e jornalistas de 12 países do continente americano.
Trotti garantiu também que o maior desafio dos meios de comunicação é a “adaptação”, já que nos últimos anos a tecnologia foi mudando a forma como as coisas funcionam.
“A audiência passou a ser proativa. Já não é o mesmo jornalismo de antes”, acrescentou o comunicador argentino, que também destacou que atualmente existe uma constante troca entre a mídia e o público.
O objetivo da atividade era mostrar aos meios de comunicação como utilizar e aperfeiçoar a utilização das distintas ferramentas multimídia oferecidas pelas redes sociais, como o Facebook e o Twitter, de acordo com a organização.
As conferências do evento giraram em torno das estratégias para criar seguidores nas redes sociais, da transformação da audiência, do uso do Facebook e do Twitter e das alianças com empresas midiáticas, entre outros temas.
“A sagacidade e a sabedoria são necessárias para que os meios de comunicação possam mudar a linguagem e torná-la atrativa para as audiências mais jovens”, concluiu Trotti.
O gerente de produtos do jornal argentino “Clarín” para meios digitais, Gonzalo Luzza e o chefe do Facebook para a América Latina, Luis Renato Olivalves, foram alguns dos expositores do evento, que aconteceu em um hotel da capital guatemalteca.
Participaram do encontro gente de Argentina, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, República Dominicana e Venezuela. EFE
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