Incêndio de grandes proporções atinge shopping na região central de SP; veja
Incêndio de grandes proporções atinge um mini shopping no Brás, na região central de São Paulo neste sábado (12). As chamas destruíram artigos do Shopping Family, na Rua Monsenhor Andrade, 879.
Cerca de 45 viaturas do Corpo de Bombeiros trabalham no local para conter o fogo, já que há muito produto inflamável e plásticos queimando no local. Até o momento não existe registro de vítimas. O fogo foi confinado por volta das 14h, mas o trabalho segue para que não passe para outras edificações próximas.
A operação dos bombeiros é acompanhada pelo Águia, helicóptero da Polícia Militar. As ruas próximas ao local estão interditadas e parte das lojas segue fechada, principalmente nas ruas Oriente e São Caetano. Muitas pessoas faziam compras no local, e em estabelecimentos do entorno, no momento em que o fogo começou.
Em entrevista à Jovem Pan, o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, confirmou o colapso da estrutura e as duas frentes de trabalho. Uma para conter as chamas e outra para a retirada de um bombeiro que estava com a perna presa após um desabamento. O tenente ferido passa bem e já foi resgatado.
“Pedimos todo o reforço possível dos postos da região central, zonas leste, norte e sul. O fogo não está controlado. Estamos com dificuldades porque têm série de locais que não conseguimos acessar. A estrutura tem facilidade de pegar fogo porque não tem anteparo para controlar o fogo”, explicou.
Alguns policiais militares relataram à reportagem Jovem Pan que os comerciantes do estabelecimento, ao notar o início do incêndio, quiseram ir ao fundo do local para a retirada de mercadorias. “Quando o incêndio iniciou, na parte central da Feirinha da Madrugada, houve uma série de comerciantes que acabaram desligando parte da energia das lojas e fechando as portas. Isso dificultou o acesso. Tivemos que arrombar as portas para conter o fogo”, detalhou o capitão da corporação.
Segundo Palumbo, a estrutura está comprometida e o trabalho dos bombeiros é feito do lado de fora por risco de novos acidentes.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Alexandre de Moraes, ressaltou a importância de licenças como o AVCB estarem regularizadas. “Assim que houver o rescaldo já determinamos que o instituto de criminalística verifique as causas e assim verificamos se os problemas detectados aqui e que geraram o incêndio podem se repetir em outros locais”, disse à repórter Renata Perobelli.
Capitão Palumbo afirmou que o edifício não tem sistema que possa ajudar em retardação das chamas e que também não possui a licença do Corpo de Bombeiros. “Esse prédio tinha a mesma característica do Edifício Joelma. Todo aberto. Todos devem sentar e verificar quais as responsabilidades a esse tipo de edificação”, lamentou.
Os jornalistas no local foram isolados por medidas de segurança. O Corpo de Bombeiros teme que um novo desabamento ainda possa ocorrer.
Confira abaixo o registro da repórter Renata Perobelli:
*Matéria atualizada às 14h para acréscimo de novas informações.
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