Incêndio no porto de Santos alcança 6º tanque em seu 3º dia
São Paulo, 4 abr (EFE).- O incêndio de um depósito de combustíveis e produtos químicos que começou na manhã da quinta-feira no porto de Santos completou três dias neste sábado e alcançou um sexto tanque que armazena gasolina.
Segundo a Ultracargo, empresa proprietária do depósito, há ainda outros dois tanques que não foram atingidos pelo fogo, um vazio e outro com etanol, os quais os bombeiros tentam resfriar para evitar que explodam.
Dos seis tanques afetados, dois foram apagados totalmente pelos bombeiros, enquanto os outros quatro ainda apresentam chamas de grandes proporções.
O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, o capitão Marcos Palumbo, declarou que há dificuldades para preservar os tanques próximos aos já afetados devido às altas temperaturas – de até 800 graus centígrados – que fazem evaporar a água usada para apagar as chamas e esfriar os tonéis.
Palumbo indicou que até agora foram utilizados 4 bilhões de litros de água extraída do mar por uma embarcação especializada e que o líquido depois é misturado a uma espuma de caminhões cisternas para baixar a temperatura ambiente antes de ser usada.
O reporte oficial da Prefeitura de Santos indicou que 15 pessoas que trabalhavam no local receberam atendimento médico básico, três passaram por uma crise nervosa e um dos bombeiros sofreu uma pequena lesão no olho provocada por uma faísca.
O bombeiro permanece em observação, mas fora de perigo, e nenhuma das outras 18 pessoas atendidas foi hospitalizada.
Pela exposição às altas temperaturas, os bombeiros trabalham em contingentes com intervalos. No local foi montado um posto médico para examinar constantemente os socorristas.
Segundo alguns dos funcionários do local escutados pela Agência Efe, especula-se na empresa que algumas pessoas estavam trabalhando com uma lixadeira e uma faísca provavelmente colou fogo em uma lona e esse foi o início do foco do incêndio. EFE
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