Incor vê potencial para dobrar número de doadores de órgãos

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2014 15h25
Divulgação Menores de 18 anos terão prioridade na fila de transplante

Apesar do aumento no número de transplantes no Incor, entidade acredita que ainda há margem para que sejam realizados mais procedimentos.

O Instituto do Coração fez 90 transplantes até agora em 2014, uma alta de 20% na comparação com o ano passado. A unidade é o sétimo principal centro de transplante cardiopulmonar do mundo, mas ainda existem 125 pacientes na fila de espera.

O presidente do Conselho Diretor do Incor, Fábio Jatene, afirma ao repórter Tiago Muniz que há potencial para dobrar o número de doadores de órgãos.

Jatene também explica a causa de um número menor de transplantes: “São muitos fatores que estão relacionados: uma delas é a negativa das famílias, outra é a condição dos doadores, que por vezes não podem ter os órgãos transplantados”.

Os transplantes são facilitados por parcerias com a Secretaria de Segurança Pública, que disponibiliza aeronaves para o transporte dos órgãos.

O coordenador do Núcleo de Transplantes, Fernando Bacal, diz que outra arma é a tecnologia e destaca o uso de aplicativos de mensagens. (Ouça detalhes no áudio acima)

Entre as vidas salvas pelos transplantes está a de uma menina que, com alguns meses de vida, já passou pelo procedimento. O avô dela, o engenheiro José Ranulfo Tostes, pede que outras pessoas tenham esse gesto mesmo frente à dor de perder um ente querido.

Das 90 cirurgias realizadas até agora em 2014, 64 foram de coração, sendo que 21 delas foram em crianças.

As outras 26 foram transplantes de pulmão, com uma delas em criança e as outras em pacientes adultos.

Por Tiago Muniz e Claudia Gouvêa

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