Índia: 2 jovens matam mulher e abusam sexualmente de seu corpo

  • Por Agencia EFE
  • 10/05/2014 07h12

Nova Délhi, 10 mai (EFE) – Dois jovens foram detidos em Nova Délhi por assassinar uma menina e cometer crime e abusar sexualmente de seu corpo antes de escondê-lo durante dias em um armário, informou neste sábado a imprensa local.

Os jovens de 18 e 19 anos são acusados de homicídio, necrofilia, ocultação de cadáver e conspiração criminosa – um acordo entre várias pessoas para cometer um crime -, disseram fontes policiais ao jornal local “The Times of India”.

Os jovens, chamados Daniel e Raqif, e a moça, Tia, de 18 anos, se conheceram em um orfanato de Gurgaon, uma cidade vizinha da capital indiana, e um deles manteve uma relação sentimental com a jovem, que depois começou a sair com outro homem, Pramod.

Os dois amigos costumavam visitar a casa da moça e um dia a flagraram descobriram com Pramod na cama, por isso retornaram ao apartamento no dia 29 de abril e estrangularam a jovem enquanto ela dormia, abusaram sexualmente de seu corpo e o esconderam em um armário, segundo as fontes.

O corpo da vítima, já em estado de decomposição, foi encontrado no último dia 2, quando o caseiro do apartamento detectou o mau cheiro e avisou à polícia.

Os jovens tinham viajado para o estado de Uttarakhand, no norte do país, mas cometeram o erro de utilizar o telefone celular da vítima para fazer uma chamada.

A polícia detectou o telefonema e com isso conseguiu detê-los em uma estação de trem quando retornavam à Nova Délhi, onde confessaram o crime.

O estupro e assassinato de uma jovem em um ônibus em Nova Délhi em dezembro de 2012 provocou protestos e um debate sem precedentes sobre a violência contra a mulher na Índia, o que obrigou o governo a endurecer as leis contra agressores sexuais.

A nova lei estabeleceu a pena de morte em caso de morte da vítima ou se os agressores forem reincidentes.

Quatro dos estupradores da jovem foram condenados à morte e, no início do mês de abril, outros três rapazes foram sentenciados à forca por um estupro reincidente em Mumbai. EFE

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