Indústria e comércio devem repassar aumento do preço da energia ao consumidor
Indústria e comércio vão repassar aumento de energia elétrica para os consumidores. Os preços devem subir em quase todos os segmentos da indústria: do têxtil a máquinas e equipamentos.
Os lojistas devem repassar o custo maior do produto, que chega do fornecedor, e o aumento da tarifa de energia.
Em entrevista a Marcelo Mattos, o economista chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, analisa o impacto no varejo. Ele explica que cada produto tem uma característica própria. Quando há concorrência, o repasse do aumento pode ser amenizado. Às vezes também o lojista possui estoque de que precisa se livrar.
O aumento de energia deve tirar ainda mais o fôlego da indústria, que já registrou queda na atividade econômica em 2014.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, Rafael Cervone, lembra que a matriz energética representa 25% dos custos do setor. A importância da energia se destaca no início da cadeia produtiva, com fiação, tecelagem e indústrias de beneficiamento.
A partir de março, a Agência Nacional de Energia Elétrica vai reajustar a bandeira tarifária de R$ 3 para R$ 5,50 centavos, alta de 83%.
A sobretaxa é praticada a cada 100 quilowatts/hora na conta mensal dos consumidores em razão do aumento no custo de produção.
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