Ineficiência dos planos de saúde fazem pacientes migrarem para o SUS
Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde mostram que as internacções no sistema único são mais frequentes no Norte (73
SUS HospitalOperadoras, hospitais e laboratórios geraram problemas a 84% dos usuários de planos de saúde nos últimos dois anos. A maior reclamação para 73% das pessoas envolve o atendimento lento dos prontos-socorros, sempre com salas lotadas de crianças e adultos. De cada dez pessoas, três não conseguem autorização para cirurgias ou para marcar exames, segundo dados da pesquisa DataFolha.
O presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, afirma que os índices só pioraram para desespero de quem paga o plano de saúde: “Tem sido cada vez mais difícil. Faltam leitos hospitalares, faltam unidades de atendimento de emergência, o atendimento na emergência é muito demorado. É inaceitável que pessoas esperem horas no pronto-socorro para serem atendidas, falta acesso a médicos especializados, faltam laboratórios, enfim, o acesso até no sistema privado é restrito e isso é preocupante”.
Diante deste quadro e da total falta de opção de atendimento, 20% dos consumidores migraram para o SUS.
Em entrevista a Renata Perobelli, o diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Otelo Chino Junior, diz que o futuro é previsível: “Os gestores estão focando em saúde suplementar para diminuir os custos. Isso pode causar danos aos pacientes e a queda na qualidade tende a se agravar”.
São Paulo tem 13 milhões e 500 mil usuários de planos de saúde e 88% deles usaram o convênio nos últimos 24 meses.
Segundo a pesquisa DataFolha, dez milhões de pacientes enfrentaram problemas com as operadoras.
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