Infanta Cristina alega inocência e diz que apenas assinava papéis
Barcelona, 8 abr (EFE).- A infanta Cristina, irmã do rei Felipe VI, acusada por um juiz espanhol de dois crimes fiscais em cooperação com seu marido, pediu sua absolvição argumentando que se limitava a “assinar sem pedir explicações” devido à “confiança” que tinha por ele.
Em sua tese de defesa, apresentada nesta quarta-feira e a qual a Agência Efe teve acesso, os advogados da infanta dizem que ela não tinha “tempo, capacidade, nem motivos” para intervir na gestão da sociedade Aizoon, por meio da qual o casal supostamente cometeu as fraudes contra a receita.
Cristina de Bourbon e seu marido, Iñaki Urdandarin, foram enviados a julgamento pelo juiz José Castro, responsável pelo chamado “Caso Nóos”, que investigou o Instituto Nóos, uma fundação sem fins lucrativos que foi presidida por Urdangarín, da qual supostamente desviaram 6,1 milhões de euros de fundos públicos entre 2004 e 2007.
A infanta Cristina e seu marido criaram a sociedade Aizoon, por meio da qual supostamente desviaram os fundos, o que significaria uma fraude da Fazenda Pública.
Os advogados argumentam que Cristina sempre permaneceu “à margem da direção e gestão cotidiana” da sociedade Aizoon, e acrescentou que a irmã do rei tem “conhecimentos mínimos de tributos”. EFE
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