Inflação mais baixa é passageira e governo deve reduzir poder de compra dos salários
A inflação mais baixa é passageira e governo Dilma deve reduzir o poder de compra dos salários em mais de 6%, dizem economistas. Eles afirmam que a gestão da economia brasileira oferece um cardápio com várias opções para desvalorização do dinheiro do trabalhador.
A entrada da safra brasileira, o enfraquecimento da cotação do dólar e até o freio no crescimento da China seguram a velocidade dos preços no Brasil. Mas, falando à Denise Campos de Toledo, o economista Fábio Silveira lamentou que o brasileiro esteja acomodado
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O diretor do MBA da Faap concordou com Silveira e prevê a inflação no último ano do governo Dilma encostada no teto da meta que é 6,5%. O professor Tarcísio Souza Santos acrescentou que, na sua perspectiva, alguns números da economia continuarão feios, mesmo se maquiados.
Para economista, a sociedade brasileira já mostrou que quer mudanças e será difícil para Dilma Rousseff se apresentar como agente desse processo. André Perfeito salientou que o problema do Brasil é mais político do que econômico e que a solução será ditada pelo resultado das urnas em outubro.
Perfeito enfatizou que todos os brasileiros serão chamados a decidir o dilema entre mais consumo e menos crescimento. O economista acredita que uma parcela considerável vai voltar a níveis de pobreza para impedir a explosão inflacionária no país.
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