Insegurança faz setor de proteção crescer 10% em seis anos

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2015 11h43
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PATRÍCIA SANTOS/AGÊNCIA ESTADO/AE Câmera de segurança instalada no piscinão de Cedrolândia

Famílias e empresas investem cada vez mais em sistemas eletrônicos para diminuir sensação de insegurança. A procura por novas tecnologias para garantir maior proteção fez o setor de segurança eletrônica crescer, em média, 10% nos últimos seis anos.

Só no Brasil são mais de 22 mil empresas atuando nesse mercado, que deverá faturar quase R$6 bilhões até o final de 2015. Entre os itens mais procurados estão os circuitos fechados de TV e os sistemas de vídeo-monitoramento.

A presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança explica que a alta procura reflete a sensação de insegurança. Selma Migliori argumenta, no entanto, que os equipamentos não trazem resultado sem a conscientização das pessoas para boas práticas de segurança. “De nada adianta a aplicação de tantas tecnologias, de tantas barreiras, se não houver um grande discussão sobre as normas de segurança do local”, alerta.

No caso dos condomínios e empresas, essa situação fica ainda mais evidente: um porteiro ou segurança despreparado coloca todos em risco. O especialista em segurança Nilton Migdal explica a Carlos Aros que o treinamento desses profissionais é uma questão prioritária. “Não adianta nada você ter isso se não der treinamento e a pessoa não tiver um pouco mais de malícia na hora de abrir ou não o portão, porque na maioria dos casos o bandido não pula o muro”, diz.

Nilton Migdal afirma que possuir um sistema eletrônico de segurança ajuda a inibir uma possível ação criminosa e reforça que, nas residências, é importante investir em boa iluminação, câmeras e prestar atenção sempre na hora de entrar e sair da casa.

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