Inspeção federal apreendeu em 2014 mais de 47 mil carcaças bovinas contaminadas

  • Por Agencia Brasil
  • 12/08/2015 00h41
Crédito: Carlos Alberto / Imprensa – MG Local: Parque de Exposição Bolivar Andrade Data : 02-06-2015 Assunto: Abertura da 55ª Exposição Estadual Agropecuária, presentes o secretário de Estado de Agricultura, João Cruz reis Filho e do presidente da Faemg, Roberto Simões. Divulgação/ Carlos Alberto/ Imprensa MG bois

Mais de 47 mil carcaças bovinas com tuberculose caseosa ou cisticercose viva foram apreendidas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), em 2014, numa prova da capacidade da fiscalização de retirar da cadeia produtiva produtos de origem animal, impróprios para consumo humano, informou nesta terça-feira (11) o coordenador-geral de Inspeção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rafael Olivieri Filipputti.

Ele foi um dos palestrantes sobre os desafios de fiscalização e acompanhamento dos produtos de origem animal, em debate para a reestruturação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), por iniciativa do ministério e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), num encontro nacional que vai até esta quinta-feira (13) na sede do IICA, em Brasília.

Filipputti ressaltou também a garantia de saúde pública para todos os produtos de origem animal, tanto para o mercado interno quanto para exportação, de modo a não haver duas classes de consumidores. “Somos uma referência de fonte de informação para adequar as ações de políticas públicas de defesa sanitária animal e de rastreabilidade”, afirmou.

Os participantes da oficina apontaram como principal desafio a necessidade de adequar a frequência da fiscalização em estabelecimentos sob regime de inspeção periódica. Disseram também que é preciso redistribuir os servidores e atualizar as técnicas de inspeção, com base em processos de fiscalização com estimativa de risco. Defenderam, ainda, o apoio laboratorial, o controle de resíduos químicos e mecanismos de autofinanciamento para a geração de recursos decorrentes de fiscalização dos produtos.

Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil // Edição: Jorge Wamburg

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