Internet de alta velocidade está em 78% dos lares americanos, aponta estudo

Washington, 13 nov (EFE).- Relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Escritório do Censo dos Estados Unidos indicou que 78% dos lares americanos possuíam conexão de internet de alta velocidade em 2013, apesar de existirem “disparidades digitais” entre áreas metropolitanas e grupos demográficos no país.

Apesar da maior parte da população ter acesso a computadores e altas velocidades de conexão, a diferença de uso desse tipo de rede chega a 25% em certos grupos de idade e raça. A lacuna é de 45% se consideradas faixas distintas de educação e renda.

Trata-se do primeiro levantamento em nível nacional sobre o tema relacionado pelo órgão. O Escritório do Censo dos Estados Unidos considera como conexão de alta velocidade qualquer tipo de acesso que não utilize a tecnologia “dial-up” (por meio de modem e linha telefônica), a chamada conexão discada.

O relatório mostra que 75,2% dos moradores de zonas metropolitanas disseram utilizar internet de alta velocidade, além de 85,1% dos lares possuírem computador próprio. Os índices caem nas regiões rurais para 63,1% e 76,5%, respectivamente.

Segundo o relatório, entre as áreas metropolitanas do país com as maiores taxas de uso de rede se encontra o condado de Boulder, no estado do Colorado, com 96,9%. O índice mais baixo foi registrado em Laredo, no Texas, com 69,3%.

“Anteriormente, só conseguíamos observar os padrões informáticos e de uso da internet em nível estatal, mas, com essa nova pesquisa, realmente podemos começar a entender o que está ocorrendo nas cidades americanas”, disse Thom File, sociólogo do Escritório do Censo e autor do relatório.

“À medida que as tecnologias evoluem e cada vez mais são parte central na vida americana, é mais importante entender onde existem disparidades e brechas em todo o país. Essas novas estatísticas nos permitem fazer exatamente isso”, acrescentou.

Segundo o estudo, na Califórnia, na Flórida e em Washington, por exemplo, foram observadas variações drásticas no uso da rede dentro dos próprios estados. EFE