Inversão de expectativas ajuda em definição de medidas de recuperação, diz Serra

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/06/2016 13h03
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BAS20. BUENOS AIRES (ARGENTINA), 23/05/2016.- El nuevo canciller de Brasil, José Serra, habla durante una rueda de prensa hoy, 23 de mayo de 2016, en Buenos Aires. Los ministros de Relaciones Exteriores de Argentina y Brasil, Susana Malcorra y José Serra, respectivamente, iniciaron hoy un encuentro en Buenos Aires tras el cual rubricaron un memorándum de entendimiento para la coordinación de políticas entre ambos países. EFE/David Fernández EFE/David Fernández Ministro das Relações Exteriores José Serra - PSDB - EFE

O ministro das Relações Exteriores (MRE) José Serra afirmou, nesta segunda-feira (20), que há uma inversão de expectativas dos agentes sobre a economia brasileira, o que ajuda no avanço da tomada de medidas para a recuperação da economia. Em reunião com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o chanceler elogiou o governo do presidente em exercício, Michel Temer, falando que ele tem demonstrado ter mais apoio no Congresso do que a presidente afastada Dilma Rousseff.

“Ele tem maior apoio no Congresso, até pela sua experiência pessoal. Já foram aprovadas coisas importantes, como a meta fiscal e a DRU (Desvinculação de Receitas da União). Sabemos que um dos fatores de fragilização do governo Dilma foi a falta de apoio no Congresso, começando pelo seu próprio partido na Casa”, declarou.

Segundo Serra, a equipe econômica também está se mostrando um fator de credibilidade, o que ajuda na retomada da confiança, “cito alguns nomes, como Pedro Parente, novo presidente da Petrobras; Maria Silvia Bastos, no comando do BNDES e, no Banco Central, Ilan Goldfajn. O segundo alto escalão teve efeito muito positivo no mercado. Estão fazendo milagres? Não, mas abrem expectativas”, perspectivou.

Sobre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o político comentou que ele “está tendo um bom desempenho ao lidar com expectativas e ao abrir uma política econômica mais serena”, referindo que “isso também tem ajudado na reversão de expectativas dos agentes, mas não vamos fazer mágica. É preciso também que o gasto privado esteja se movimentando para cima”, pondera.

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