IPC-S fica em 0,31% na 3ª quadrissemana de abril ante 0,44% na anterior, diz FGV
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,31% na terceira quadrissemana de abril, de 0,44% na segunda medição do mês, informou nesta segunda-feira (24), a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação nesta apuração: Habitação (0,36% para -0,09%), Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 0,02%), Alimentação (1,06% para 1,00%), Despesas Diversas (0,54% para 0,34%) e Vestuário (-0,64% para -0,66%).
Em contrapartida, registraram aceleração em suas taxas de variação na terceira quadrissemana de abril os grupos Comunicação (-0,39% para 0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,94% para 0,96%) e Transportes (-0,21% para -0,20%).
Grupos
O grupo Habitação respondeu pela maior contribuição para o alívio no IPC-S na passagem da segunda para a terceira quadrissemana de abril. A classe de despesa teve deflação de 0,09% ante variação positiva de 0,36% na mesma base de comparação. A principal influência para esse movimento foi a redução da tarifa de eletricidade residencial (0,75% para -2,67%) graças à devolução de cobranças indevidas da usina de Angra 3, apesar da vigência da bandeira vermelha patamar 1 no mês.
Dentre os outros grupos que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens passagem aérea (9,87% para 0,35%), em Educação, Leitura e Recreação; frutas (0,03% para -1,01%), no grupo Alimentação; cigarros (0,59% para 0,21%), em Despesas Diversas; e acessórios do vestuário (-0,58% para -0,88%), no segmento Vestuário.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (0,75% para -2,67%), gasolina (mesmo com a redução na deflação de -1,79% para -1,64%), etanol (apesar da taxa maior de -4,32% para -3,95%), maçã (a despeito de acelerar ligeiramente de -10,56% para -10,02%) e show musical (-1,33% para -1,98%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tomate (mesmo com o leve alívio de 55,15% para 54,21%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,99%), batata-inglesa (14,20% para 22,45%), refeições em bares e restaurantes (apesar da desaceleração de 0,54% para 0,51%), e gás de bujão (2,71% para 3,53%).
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