IPI calcula que 117 jornalistas foram assassinados em 2013
Viena, 30 dez (EFE).- O Instituto Internacional de Imprensa (IPI) publicou nesta segunda-feira um informe no qual diz que 117 jornalistas morreram em 2013 por conta do trabalho, o que situa este ano como o segundo mais letal para a profissão desde 1997.
O pior ano desde que esta organização que agrupa mais de 100 países iniciou em 1997 seus cálculos sobre a morte de jornalistas foi o de 2012, quando 132 profissionais morreram.
A Síria, com 16, é o país no qual mais repórteres morreram neste ano e o Oriente Médio e o norte da África representam as regiões mais letais para o jornalismo, com um total de 38 profissionais mortos.
O Iraque e as Filipinas registraram 13 jornalistas mortos cada um e compartilham o segundo posto dos países nos quais os informadores estão mais expostos.
A Ásia, com 37 repórteres mortos, é a segunda região mais perigosa para os jornalistas, na qual além dos 13 informadores mortos nas Filipinas, destacam-se os 11 assassinados na Índia e os nove do Paquistão.
Na América Latina, o Brasil é o país mais perigoso para os jornalistas, com seis informadores mortos por fazer seu trabalho em 2013, e o IPI denuncia a impunidade existente nestes assassinatos.
Tanto no México como na Guatemala e Honduras foram registrados três assassinatos, enquanto na Colômbia e Paraguai foram contabilizados dois por país, um no Equador e outro no Peru.
Na África, o exercício da profissão é especialmente perigoso na Somália, com oito mortos, devido ao clima de insegurança e violência.
O IPI lamenta que, “deixando de lado as nações desgarradas pela guerra, poucos países que contabilizaram há muitos anos um grande número de jornalistas mortos foram capazes de desenvolver mecanismos para garantir a capacidade dos jornalistas de informar com liberdade e segurança”. EFE
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