Irã condena sequestro realizado por cidadão do país em cafeteria na Austrália

  • Por Agencia EFE
  • 15/12/2014 19h49

Teerã, 15 dez (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou o sequestro realizado por um “refugiado iraniano” em uma cafeteria do centro de Sydney (Austrália), que terminou com a morte de dois reféns, além da do próprio sequestrador, e deixou quatro feridos.

“Recorrer a medidas desumanas e criar terror em nome da compassiva religião do islã não é justificável sob nenhuma circunstância”, disse a porta-voz do Ministerio, Marzie Afjam, em comunicado.

Afjam criticou as informações divulgadas sobre o sequestrador e as qualificou como “inexatas e incompletas”, e afirmou que o Irã “em repetidas ocasiões apresentou às autoridades australianas (…) a condição mental e psicológica dessa pessoa”.

“Há duas décadas (o sequestrador) se refugiou na Austrália, e sua situação estava totalmente clara para os responsáveis correspondentes do país (Austrália)”, reiterou a porta-voz.

Man Haron Monis, ou xeque Haron, um autoproclamado clérigo muçulmano de origem iraniana, manteve como reféns 17 pessoas durante 17 horas em uma cafeteria em Sydney.

Haron morreu junto com dois reféns após a ação da polícia para libertar as pessoas que estavam em seu poder, entre elas a brasileira Marcia Mikhael.

Os dois reféns mortos eram uma mulher de 38 anos e um homem de 34. Os feridos são três mulheres e um policial. EFE

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