Irlanda recomenda que seus cidadãos deixem a Tunísia e evitem viajar ao país
Dublin, 10 jul (EFE).- O governo da Irlanda orientou nesta sexta-feira seus cidadãos a saírem da Tunísia e evitarem “qualquer viagem desnecessária” ao país, três semanas depois de o atentado a um hotel da cidade de Sousse deixar 38 turistas mortos, entre eles três irlandeses.
O Ministério de Relações Exteriores na semana passada, já havia pedido que “as medidas de precaução fossem aumentadas”, mas agora decidiu elevar o nível do alerta, após avaliar a situação de segurança no país norte-africano.
O chefe da diplomacia irlandesa, Charlie Flanagan, afirmou hoje que colabora com os outros países afetados pelo atentado de Sousse para avaliar a ameaça terrorista.
“Agora, recomendamos a qualquer visitante irlandês que decida se sua presença na Tunísia é essencial e, se não for, pedimos que deixem o país em um voo comercial”, disse o ministro, que esclareceu que há um número “relativamente pequeno” de compatriotas lá.
Ontem, o governo do Reino Unido também aconselhou seus cidadãos a saírem da Tunísia o mais rápido possível pela “alta probabilidade” de atentados.
Embora o ministro de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, tenha afirmado que não há qualquer ameaça “específica ou iminente”, a informação das agências de segurança indica que é “altamente provável” que haja um novo atentado na Tunísia.
Em 26 de junho, o atentado terrorista realizado em um hotel de Sousse matou 38 pessoas, sendo 30 cidadãos britânicos e três irlandeses. EFE
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