Islamita é condenado à morte por violência em Alexandria

  • Por Agencia EFE
  • 05/02/2015 11h31

Cairo, 5 fev (EFE).- O Tribunal de Cassação do Egito confirmou nesta quinta-feira que um islamita foi condenado à morte e que outros 56 enfrentarão penas de entre sete anos de detenção e prisão perpétua por participar de atos violentos na cidade portuária de Alexandria.

Uma fonte judicial informou à Agência Efe que a corte rejeitou os recursos apresentados pelos acusados e confirmou com isto a decisão definitiva das mesmas sentenças ditadas em 19 de maio pelo Tribunal Penal de Alexandria.

Este tribunal sentenciou à pena capital um dos processados, identificado como Mahmoud Hassan Ramadã, por matar quatro menores de idade, que foram lançados desde o terraço de um edifício.

Estes fatos ocorreram durante protestos e distúrbios de 5 de julho de 2013 em Alexandria, dois dias depois da destituição do presidente islamita Mohammed Mursi.

Outras 13 pessoas foram condenadas à prisão perpétua, oito a 15 anos de prisão e 35 a dez anos, pelo envolvimento nos atos de violência que ocorreram nesse dia na cidade mediterrânea.

Neste mesmo caso, o Tribunal Penal de Alexandria condenou a sete anos de prisão um menor de idade.

Segundo os meio de comunicação egípcios, esses distúrbios causaram um total de 18 mortes e deixaram cerca de 200 feridos.

Na segunda-feira, o Tribunal Penal de Guiza condenou à morte 183 islamitas pelo assassinato de pelo menos 14 membros das forças de segurança no ataque à delegacia da cidade de Kerdasa, localizada na periferia do Cairo, em agosto de 2013.

As autoridades egípcias declararam no final do 2013 a Irmandade Muçulmana “grupo terrorista” e desde a destituição de Mursi detiveram e condenado a uma grande quantidade de islamitas. EFE

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