Israel ataca Gaza em represália pelo disparo de foguetes

  • Por Agencia EFE
  • 14/03/2014 07h03

Jerusalém, 14 mar (EFE).- Caças-bombardeiros de Israel atacaram na última noite diferentes posições no interior da Faixa de Gaza em represália pelo lançamento de oito foguetes ontem, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

Segundo um comunicado do Exército israelense, “os aviões da FAI atingiram quatro lugares usados pelos terroristas no sul da Faixa e três no norte de Gaza”.

Fontes oficiais e médicas da Faixa relataram que os alvos estavam relacionados com o denominado Comitê de Resistência Popular palestino e que os bombardeios não causaram vítimas.

Horas antes, ao menos oito foguetes foram lançados contra localidades do sul de Israel. Três deles caíram em áreas do Conselho Regional de Shaar Ha-Neguev, também sem causar vítimas.

Um quarto foi interceptado pelo sistema de defesa antimísseis “Iron Dome” (Domo de Ferro), explicou o Exército israelense sem oferecer outros detalhes.

Um quinto projétil das mesmas características caiu no Conselho Regional de Hof Ashkalon, no sul de Israel, aparentemente também sem causar vítimas.

As Forças Armadas não deram mais detalhes sobre o ataque e se limitaram a informar que cerca de 70 projéteis desse tipo caíram em território israelense procedentes da Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

Os ataques, que começaram na tarde da quarta-feira com mais de 50 foguetes lançados, foram respondidos de forma imediata pela artilharia e pela Força Aérea israelense, que bombardearam 29 posições das milícias palestinas em diferentes lugares do norte, centro e sul da Faixa.

A escalada da violência diminuiu nesta quinta-feira graças, em parte, aos esforços de mediação do Egito, que conseguiu garantir a continuidade da trégua que ainda é considerada frágil.

Em comunicado, a Jihad Islâmica garantiu que a operação iniciada, que chamou de “Romper o silêncio”, tinha como objetivo principal vingar a morte de três de seus membros que foram atingidos na última terça-feira pela Força Aérea israelense quando tentavam disparar bombas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu, por outro lado, que se não houver calma no sul de Israel, “haverá muito barulho em Gaza”. EFE

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