Israel usaria armas ilegais em seus ataques, denunciam palestinos
O exército israelense usou armas proibidas por acordos internacionais durante a operação militar “Limite Protetor” contra Hamas em Gaza, denunciou neste domingo o diretor-geral do Ministério da Saúde da Palestina.
Youssef Abu Rish alertou em entrevista coletiva no hospital Shifa de Gaza que vários médicos e equipes de saúde tinham encontrado nos corpos de falecidos ou feridos “armas similares às armas de destruição maciças ilegais sob o direito internacional”.
“O elevado número de vítimas, tanto as causadas por ataques israelenses como pela artilharia de tanques, aviões ou navios de guerra apresentam queimaduras e ruptura interna de ossos”, disse Abu Rish, sem entrar em detalhes.
O diretor convocou a ONU e a comunidade internacional para que se forme um comitê de investigação que inclua analistas que documentem as violações israelenses dos tratados internacionais e as convenções de Genebra.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério, Ashraf Al Qedra, notificou os veículos de imprensa que o número de mortos subia para 166, sendo dois terços deles civis, e que os feridos passavam de mil no sétimo dia de operação militar.
À medida que avança a operação militar, o desencontro entre israelenses e palestinos aumenta, enquanto seguem os esforços de parte da comunidade internacional para diminuir a tensão e forçar o Hamas e Israel a chegarem a um cessar-fogo.
Os bombardeios sobre a faixa se intensificaram depois que as “Brigadas do Qassam”, braço armado do Hamas, reivindicaram a autoria do lançamento de bombardeios sobre Tel Aviv e outras cidades israelenses, e pediram aos veículos de imprensa registrar o medo dos israelenses nas ruas da cidade.
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