Italianos e franceses lideram índices de infidelidade na Europa
Paris, 27 fev (EFE).- Itália e França são os países com o maior índice de infidelidade na Europa, com um a cada dois homens e uma a cada três mulheres que confessam ter mantido relações sexuais com outra pessoa que não o parceiro oficial, conforme uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.
Feito pelo Instituto Francês de Opinião Pública (Ifop), o estudo foi realizado entre 7 e 14 de janeiro através da internet com 4.879 pessoas da França, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Itália e Espanha maiores de 18 anos.
A pesquisa revelou que 55% dos italianos e franceses são infiéis. Em seguida, estão belgas (51%), espanhóis (50%), alemães (46%) e britânicos (42%). No entanto, em todos esses países, a proporção de mulheres infiéis não superou 34%, salvo na Alemanha, com uma porcentagem três pontos a menos ao de seus compatriotas masculinos.
A pesquisa entende por infidelidade desde manter de forma habitual ou pontual relações sexuais, até ter feito ou recebido sexo oral ou a procurar agradar, mandar mensagens de texto mais picante ou dormir com o parceiro habitual pensando em outra pessoa.
Em todas as categorias, os italianos e as italianas apresentam as porcentagens mais altas, que vão desde 87% de homens que admitem ter fantasiado estar com outra pessoa em pleno ato sexual; até 35% que reconhecem ter uma relação extraconjugal estabelecida.
No ponto mais inocente, o de ter beijado na boca alguém que não seja o companheiro, toma distância, por outro lado, a Alemanha, onde 59% dos homens e 48% das mulheres dizem tê-lo feito alguma vez na vida.
Os italianos são os que têm mais consciência que todas essas práticas podem ser qualificadas como infidelidade. Entre os pesquisados de ambos os sexos, a metade dos ingleses lamenta ter sido infiel, seguidos pelos espanhóis (36%), belgas (30%), franceses e alemães (28%) e italianos (27%).
Já na hora de confiar nos parceiros, tomando também como referência a média entre ambos os sexos, os belgas e os franceses (49%) são que mais acreditam que não houve aventuras na relação, seguidos pelos italianos (40%), os espanhóis e os alemães (37%).
Já os que estão “absolutamente certos” de que ninguém saberia de uma futura infidelidade, os franceses são os que mais estariam dispostos a cometê-la (35%). A pesquisa revela que seis a cada dez prefeririam fazê-lo com uma pessoa “totalmente desconhecida”.
Apesar das porcentagens, a maioria dos entrevistados acredita ser possível ser fiel durante toda a vida, com porcentagens que vão de 84% na Grã-Bretanha a 74% na Bélgica.
Tomando como base aqueles que vivem como casal, a grande maioria pensa também que pode amar o parceiro apesar de ser infiel. Nesse quesito, os espanhóis lideram com 66%. Eles estão quase dez pontos na frente dos italianos (57%), que são os que menos acreditam nessa possibilidade. EFE
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