Já são 15 os mortos e 2.200 os imóveis destruídos em incêndio em Valparaíso
Santiago/Valparaíso (Chile), 14 abr (EFE).- As autoridades chilenas elevaram na noite desta quinta para 15 o número de mortos pelo incêndio de Valparaíso que começou sábado nas colinas deste porto e que consumiu até agora 2.200 imóveis e deixou cerca de 10 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas.
A notícia foi dada aos jornalistas pelo contra-almirante Julio Leiva. O oficial assinalou, além disso, que durante a tarde de hoje houve um acidente em um dos setores atingidos pelo fogo, ao cair uma peça de louça em quem trabalhava na remoção de escombros. Eles tiveram fraturas de gravidades variadas.
Leiva afirmou que dadas as características do incêndio “não se descarta encontrar mais corpos”.
A ministra da Saúde, Helia Molina, que visitou a região anunciou esta noite que foi decretado alerta sanitário no município de Valparaíso, que começará a valer amanhã, terça, para agilizar todos os processos relacionados aos envios de remédios.
Um hospital de campanha será colocado ao lado do terreno onde estava um consultório consumido pelas chamas no cerro Las Cañas.
O acidente, o maior da história nessa cidade que olha para o Pacífico, começou no início da noite de sábado em uma parte de floresta de La Pólvora, próximo à cidade de Valparaíso, e se expandiu rapidamente para áreas povoadas de várias colinas vizinhas.
Nesta segunda-feira, 1.300 bombeiros das brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf), com o apoio de 21 helicópteros e aviões continuavam combatendo o fogo, que voltou nos setores de Pajonal e Cerro Ramaditas, e destruiu mais 250 imóveis.
Por outro lado, o alto comando informou que mais de três mil policiais foram alocados nos trabalhos de busca e remoção de escombros.
“A missão é zelar pela segurança das pessoas e colaborar nos trabalhos pelos desabrigados”, assinalou o chefe dessa região, general Julio Pineda. EFE
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