Japão e EUA lembram 70º aniversário da sangrenta batalha de Iwo Jima
Tóquio, 21 mar (EFE).- Autoridades do Japão e dos Estados Unidos lembraram neste sábado em Iwo Jima o 70º aniversário da sangrenta batalha que deixou 29.000 mortos nesta ilha japonesa no final da Segunda Guerra Mundial.
Veteranos do conflito, familiares dos que perderam a vida no combate e representantes do governo japonês (o ministro da Defesa, Gene Nakatani, e o de Saúde e Bem-estar, Yasuhisa Shiozaki) e da embaixada americana em Tóquio, assistiram a uma solene cerimônia na ilha em memória dos caídos em combate.
O número de participantes, entre os quais estavam membros das forças de autodefesa japonesas e do exército americano, aumentou este ano até superar a centena devido à representatividade da data, segundo informou a agência de notícias “Kyodo”.
A batalha em Iwo Jima (situada cerca de 1.250 quilômetros ao sul de Tóquio e que foi rebatizada oficialmente com o nome de Iwoto) começou em 19 de fevereiro de 1945 quando as forças americanas chegaram a esta pequena ilhota de apenas 21 quilômetros quadrados.
O combate, um dos mais sangrentos de toda a Segunda Guerra Mundial, se prolongou por pouco mais de um mês e durante esse período morreram 22.000 soldados japoneses e 7.000 americanos.
Finalmente, o contingente americano conseguiu dominar Iwo Jima e as três instalações aéreas japonesas que havia nela, o que transformava a ilhota em uma base ideal para lançar ataques sobre as ilhas principais do arquipélago japonês.
Três dias antes da derrota dos soldados do Exército Imperial japonês em Iwojima, o fotógrafo Joe Rosenthal registrou uma das imagens mais icônicas da história, na qual seis soldados fincam a bandeira americana sobre o Monte Suribachi, o ponto mais alto da ilha.
Em Iwoto, que não foi devolvida por Washington ao Estado japonês até 1968, acredita-se que ainda permanecem os restos de 12.000 soldados japoneses que morreram em combate. EFE
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