Japão forma grupo de trabalho em Amã para lidar com crise de reféns
Tóquio, 20 jan (EFE).- O governo do Japão decidiu iniciar em sua embaixada em Amã, na Jordânia, um grupo de trabalho especial para lidar com a situação dos dois reféns japoneses que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ameaça executar, informou ensta terça-feira a emissora pública “NHK”.
O governo do Japão enviará o vice-ministro das Relações Exteriores, Yasuhide Nakayama, à capital da Jordânia para que dirija as operações da equipe especial que formarão o pessoal da diplomatacia japonesa neste e em outros países da região.
Nakayama está em Israel, onde acompanha o primeiro-ministro, Shinzo Abe, que realiza uma viagem pelo Oriente Médio até quarta-feira.
O Ministerio das Relações Exteriores detalhou que os membros da equipe especial juntarão informações através de diversas vias, incluindo os governos dos países envolvidos, assim como os líderes tribais e religiosos que podem ter vínculos de comunicação com o grupo militante.
Em um vídeo divulgado nesta terça-feira na internet, o grupo jihadista dá um prazo de 72 horas ao Japão para que tome a decisão de pagar US$ 200 milhões ao EI, de modo a salvar as vidas dos reféns.
Ao ser perguntado se o governo pensa em pagar o resgate, como ocorreu em outras ocasiões anteriormente, o ministro porta-voz, Yoshihide Suga, disse que isso ainda “não foi decidido” já que o governo “tenta verificar a informação”.
No entanto, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, garantiu durante uma entrevista coletiva em Jerusalém que o Japão não irá ceder ao que classificou como um “ato intolerável de terrorismo” e pediu a libertação dos reféns. EFE
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