Japão pede reunião de emergência na ONU após teste nuclear norte-coreano

  • Por EFE
  • 06/01/2016 08h52
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Em coletiva de imprensa em Tóquio

EFE/FRANK ROBICHON Primeiro-monistro japonês Shinzo Abe condenou veementemente o teste atômico anunciado pela Coreia do Norte

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, revelou nesta quarta-feira que solicitou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que convocasse uma reunião de emergência para tratar do novo teste nuclear realizado hoje pelo regime norte-coreano.

Em declarações recolhidas pela agência “Kyodo”, Kishida afirmou ter solicitado a funcionários do Ministério das Relações Exteriores japonês “que peçam que o Conselho de Segurança da ONU convoque uma reunião de urgência”.

Segundo fontes diplomáticas citadas também pela “Kyodo”, tanto Tóquio como Washington já solicitaram a reunião na sede das Nações Unidas em Nova York e pediram que a mesma aconteça na manhã desta quarta-feira (no horário do leste dos Estados Unidos).

Kishida também disse que neste encontro que o Japão deve “buscar uma nova resolução” para impor sanções ao regime de Pyongyang.

Em resposta aos testes realizadas anteriormente por Coreia do Norte em 2006, 2009 e 2013, o Conselho de Segurança da ONU já impôs fortes sanções ao país que limitam de forma estrita suas transações internacionais e agravam seu isolamento econômico.

A Coreia do Norte garantiu hoje ter realizado com sucesso seu quarto teste nuclear e o primeiro utilizando uma bomba termonuclear, mais potente que os dispositivos empregados anteriormente, mas essa afirmação ainda não pôde ser verificada.

O chanceler japonês também afirmou que Tóquio considerará a possibilidade de endurecer suas sanções unilaterais sobre a Coreia do Norte.

Tóquio aliviou algumas das sanções unilaterais impostas ao país vizinho em julho de 2014 como recompensa pelos progressos conseguidos naquela época em sua investigação sobre os sequestros de cidadãos japoneses realizados por Pyongyang há décadas.

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