Jeb Bush critica encontro entre Obama e Castro no Panamá

  • Por Agencia EFE
  • 11/04/2015 13h33
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Washington, 11 abr (EFE).- O ex-governador da Flórida Jeb Bush criticou neste sábado o fato de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter apertado a mão de Raúl Castro na Cúpula das Américas e classificou o líder de Cuba como “cruel ditador”.

“Obama se reúne com Castro, mas se negou a encontrar (Benjamin) Netanyahu. Por que legitimar um cruel ditador de um regime repressivo?”, escreveu Bush em sua conta no Twitter.

O ex-governador e possível candidato à indicação republicana para as eleições de 2016 se referiu assim à recusa de Obama de se reunir com o primeiro-ministro israelense no início de março, quando a convite unilateral dos republicanos do Congresso discursou para os legisladores a poucas semanas das eleições em Israel, nas quais foi reeleito.

Na cerimônia de abertura da cúpula, inaugurada na sexta-feira com a presença de 34 líderes do continente, Obama e Castro se cumprimentaram com um aperto de mão, sem uma “conversa substancial”, conforme explicou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan.

No entanto, espera-se que ambos os líderes façam uma reunião neste sábado, encontro que será histórico após mais de 50 anos sem relações entre EUA e Cuba. Em dezembro de 2014, Obama e Castro anunciaram um acordo para normalizar as relações que foi classificado como histórico.

“Antecipamos que (Obama e Castro) terão um diálogo amanhã (neste sáabdo) na Cúpula”, disse o assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, que esclareceu que não se trata de um encontro formal. Ainda não foram divulgados o horário e os assuntos a serem abordados na conversa.

Assim como Bush, a congressista republicana pela Flórida Ileana Ros-Lehtinen também repudiou o aperto de mãos entre Obama e Castro.

“O aperto de mãos entre Obama e Castro mostra que a Administração apertará a mão ensanguentada de um tirano. Legitimar o regime dói aos ativistas pró-democracia cubanos”, argumentou a legisladora nas redes sociais. EFE

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