Jeb Bush: visita de Kerry a Cuba é presente de aniversário de Obama a Fidel

  • Por Agencia EFE
  • 14/08/2015 13h39
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Miami, 14 ago (EFE).- O pré-candidato republicano à presidência Jeb Bush afirmou nesta sexta-feira que a visita a Havana do secretário de Estado, John Kerry, é um símbolo do consentimento da Administração de Barack Obama às políticas do regime castrista e um “presente de aniversário” para Fidel Castro.

“A visita do secretário de Estado John Kerry a Havana é um presente de aniversário para Fidel Castro. Um símbolo da aquiescência do governo de Obama ao seu legado impiedoso”, disse o ex-governador da Flórida em comunicado.

Kerry viajou hoje para Cuba para participar da cerimônia de abertura oficial da embaixada americana em Cuba e ver o hastear da bandeira em Havana, na primeira visita de um secretário de estado dos EUA à ilha desde 1945.

Fidel Castro, líder da revolução cubana, que comemorou na quinta-feira 89 anos, escreveu um artigo ontem em que reivindicou dos EUA milionárias indenizações pelos danos causados pelas sanções e pelo embargo a Cuba, ainda em vigor.

Na opinião de Bush, a “política dos EUA mudou, mas não a de Cuba”, cujo regime continua sendo uma “ditadura inflexível e um exemplo da loucura do comunismo”.

Bush considerou que esta “reconciliação é feita às custas da liberdade e da democracia que todos os cubanos merecem”, por isso a presença de Kerry na ilha é “especialmente insultante” para a dissidência.

“Que os valentes cubanos cujo único crime é pedir liberdade e democracia estejam longe da cerimônia de abertura oficial da Embaixada dos Estados Unidos é outra concessão aos Castro”, opinou.

Por isso, o republicano assinalou que é necessário um presidente que trabalhe em “solidariedade” com um povo cubano livre e disse que se chegar à Casa Branca nas eleições de 2016 reverterá a estratégia de reconciliação e ajudará o “povo cubano a reivindicar sua liberdade e determinar seu futuro, livre da tirania”.

Bush indicou que o “princípio” da política dos EUA para Cuba deve ser a defesa dos “direitos humanos fundamentais e dos valores democráticos”. EFE

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