Jee apresenta no Rio o Renegade, seu primeiro modelo produzido no Brasil

Rio de Janeiro, 23 mar (EFE).- A empresa automotiva americana Jeep, que pertence ao grupo Fiat Chrysler Automobiles, apresentou nesta segunda-feira no Rio de Janeiro seu novo modelo 4×4, o Renegade, o primeiro da companhia produzido no Brasil.

“Trata-se de um carro projetado nos Estados Unidos, desenvolvido na Itália e, agora, produzido no Brasil”, disse o vice-presidente sênior de design de produto na América, Ralph Gilles, na cerimônia de apresentação do veículo.

A fabricante informou que, no próximo dia 28 de abril, a Jeep começará a produção em série para o mercado brasileiro e latino-americano do Renegade, um 4×4 urbano movido a diesel, em sua nova fábrica em Pernambuco.

“Neste novo capítulo de nossa história, o Brasil passa a ser protagonista”, destacou durante a apresentação o diretor da Jeep para a América Latina e diretor-geral da Chrysler Brasil, Sergio Ferreira.

A nova fábrica, que representou um investimento de US$ 2,163 bilhões e que terá capacidade para produzir 250.000 automóveis ao ano a preços mais baixos, poderá abastecer toda a América do Sul com o Renegade.

Em declarações à Agência Efe, Ferreira mostrou sua confiança no êxito de tal investimento a longo prazo apesar da atual conjuntura de crise econômica, tanto global como brasileira, já que, “quando se constrói uma fábrica, se faz isso com uma visão a 40 anos”.

Além das possibilidades de exportação, a rede de 120 concessionárias em todo o país, que cobre 85% do mercado brasileiro, buscará satisfazer os “20.000 usuários registrados no site da Jeep que mostraram interesse em comprar um Renegade”, ressaltou Ferreira.

Entre as características do Renegade se destacam as duas opções de teto solar, o detector de pontos cegos, as luzes Xenon, os sete airbags e, principalmente, ser o primeiro carro brasileiro com sistema Park Assist (assistência no estacionamento).

O Renegade, que será vendido em mais de cem países, contará com duas versões, uma de motor 2.0 turbodiesel, com 170 cavalos e nove marchas, e outra de motor 1.8 E.torQ, com seis marchas.

A aposta no Brasil, que está entre os cinco maiores mercados mundiais de automóveis, é o início da internacionalização para a Jeep, que planeja ter em 2018 unidades de produção na Itália (matriz do grupo Fiat), China e Índia.

Com esta política de expansão, a Jeep pretende se transformar em um “símbolo da categoria no mundo todo”, concluiu Ferreira. EFE

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