Jihadistas apedrejam homem até a morte por ser gay na Síria
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) apedrejaram um homem que seria homossexual em Manbech, no norte da província síria de Aleppo, divulgaram nesta terça-feira os próprios radicais.
Os extremistas publicaram hoje na internet várias fotografias de um descampado em Manbech, onde o homem foi assassinado diante de uma multidão de homens, entre eles algumas crianças.
As imagens, que não tiveram a autenticidade confirmada, foram lançadas pelo Escritório de Informação do EI em Aleppo e contém uma legenda que diz “Execução de jovem que realizou atos homossexuais na cidade de Manbech”, sob controle dos jihadistas.
As fotografias são de momentos antes da execução e não mostram o apedrejamento.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que citou ativistas na região, confirmou estas informações e assinalou que a vítima foi acusada de “efetuar atos indecentes com outro homem”.
No final de janeiro, outro homem foi executado por ser homossexual por combatentes do EI na cidade de Tel Abiad, na província nordeste síria de Al Raqqah, onde foi jogado do alto de um edifício.
O homem não morreu na causa da queda, e por isso em seguida foi torturado e apedrejado até a morte.
As execuções são frequentes nas áreas do norte da Síria, controladas por facções radicais como o EI ou a Frente al Nusra, filial da Al Qaeda neste país, como método para aterrorizar a população e instrumento de propaganda para a comunidade internacional.
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