Jihadistas assassinam três jovens acusados de espionar para Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 04/07/2015 14h06

Mossul (Iraque), 4 jul (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou neste sabado três jovens acusados de espionar para o governo iraquiano na cidade síria de Mossul, informaram à Agência Efe fontes curdas.

O responsável de segurança da União Patriótica do Curdistão (UPK) iraquiano, Gayaz al Suryi, explicou que as vítimas foram executadas perto da mesquita Bahauddin, no bairro de Al Najjar.

Um tribunal religioso do EI os condenou por “espionar e colaborar com o governo (xiita pró-iraniano) de Bagdá, contra o (grupo) Estado Islâmico”, anunciou a organização extremista.

Segundo o EI, as vítimas revelaram a localização dos armazéns da organização, no bairro Al Rifai, em Mossul, que foram destruídos em um ataque aéreo da coalizão internacional mês passado.

O grupo terrorista sequestra e mata todos que acreditam que descumpram suas ordens ou critiquem sua ideologia extremista.

A aviação iraquiana lançou hoje milhares de panfletos em Mossul, em que pede à população para se manter longe das posições dos jihadistas.

O chefe do Comitê de Segurança da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohammed al Bayati, explicou a Efe que uma esquadrilha de aeronaves iraquianas lançou os panfletos, que são assinados pelo Ministério iraquiano de Defesa.

Além disso, antecipou que as forças de segurança já estão na entrada da cidade, e que tomar o controle do EI está muito próximo.

Segundo ele a rádio, que voltará a transmitir em breve, dará importantes informações para garantir a segurança do povo durante as próximas operações militares de libertação da cidade.

Nesse sentido, Bayati revelou que a campanha militar é iminente e que Bagdá preparou várias brigadas militares e milícias xiitas para esse fim.

Suryi informou que pelo menos 13 jihadistas morreram hoje em ataques aéreos e enfrentamentos que explodiram depois de o EI atacar posições defensivas das tropas curdas, os “peshmergas”, em Al Nuran, 12 quilômetros ao norte de Mossul. EFE

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