John Kerry lamenta não poder visitar a Espanha após acidente de bicicleta
Madri, 31 mai (EFE).- O secretário de Estado americano, John Kerry, lamenta não poder visitar a Espanha após sofrer uma queda enquanto andava de bicicleta na Suíça e ser internado no Hospital Universitário de Genebra, confirmou seu porta-voz, John Kirby, em comunicado divulgado neste domingo pela Embaixada em Madri.
Assim, Kerry teve que adiar sua ida a Madri, onde deveria chegar neste domingo para se reunir com as autoridades “de um de nossos aliados mais próximos e poder manter discussões sobre uma série de questões bilaterais”, destacou Kirby.
O chefe da diplomacia americana fraturou o fêmur direito em um acidente de bicicleta.
“Levando em conta que a lesão é perto do lugar de uma recente operação de quadril, ficou decidido que Kerry retornaria a Boston hoje para prosseguir com o tratamento no Hospital Geral de Massachusetts com o médico que fez a cirurgia prévia”, afirma Kirby no comunicado.
Kerry está “estável e nunca perdeu a consciência, sua lesão não pôs em perigo sua vida e espera-se que se recupere completamente”, acrescenta seu porta-voz.
O secretário de Estado dos Estados Unidos tinha previsto chegar hoje a Madri, onde se reuniria com o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, e na segunda-feira com o rei Felipe VI e o presidente do Governo, Mariano Rajoy.
Um dos principais objetivos da viagem de Kerry era assinar com a Espanha o convênio que transforma a base de Morón de la Frontera (sul) em uma instalação permanente – agora é temporária – das forças americanas para intervenções no norte da África.
Segundo esse Protocolo de Emenda ao convênio bilateral de Defesa estipulado entre Madri e Washington, os Estados Unidos poderão ter um desdobramento máximo de 2,2 mil militares e 500 civis com caráter permanente na base de Morón, assim como 26 aeronaves.
Tratava-se da primeira visita à Espanha desde que Hillary Clinton foi substituída como chefe da diplomacia americana em fevereiro de 2013 e a primeira de um secretário de Estado em quatro anos. EFE
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