John Kerry tem alta do hospital hoje após 12 dias internado

  • Por Agencia EFE
  • 12/06/2015 16h03

Washington, 12 jun (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, sairá nesta sexta-feira do hospital de Boston, em Massachusetts, onde está internado há 12 dias para se recuperar de uma fratura no fêmur causada por um acidente de bicicleta.

Em comunicado, o Departamento de Estado anunciou que Kerry receberá alta do Hospital Geral de Massachusetts às 15h30 (16h30 em Brasília), e responderá a algumas perguntas da imprensa antes de ir para sua casa, em Boston, onde continuará sua convalescença.

Kerry rompeu o fêmur em 31 de maio na Suíça, quando o chefe da diplomacia americana, um ciclista amador, caiu logo após iniciar um passeio de bicicleta durante algumas horas livres que tinha durante uma viagem oficial para as negociações nucleares com o Irã, explicou o Departamento de Estado.

O chefe da diplomacia americana foi levado para Genebra e no dia seguinte viajou em um avião médico até Boston, onde se submeteu a uma cirurgia comandada por seu especialista de confiança.

Desde então, Kerry permaneceu internado no hospital de Boston e o Departamento de Estado não havia estabelecido uma data para seu retorno a Washington e a retomada de sua agenda oficial.

No entanto, o secretário de Estado combinou a fisioterapia na reabilitação com chamadas diárias com diferentes membros de sua equipe e funcionários do governo, sobre temas chave como as negociações nucleares com o Irã e o processo de normalização de relações diplomáticas com Cuba.

Na terça-feira Kerry publicou em sua conta oficial no Twitter uma foto em que aparecia falando por telefone no hospital de Boston, com a perna direita repousando sobre um travesseiro.

Um funcionário americano que pediu anonimato afirmou esta semana que a lesão de Kerry não o impedirá de participar quando necessário das em Viena entre Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, França, China, Reino Unido, Rússia e Alemanha), que buscar chegar a um pacto definitivo antes de 30 de junho.

“A decisão sobre quando Kerry se unirá às conversas não tem a ver com sua lesão, mas motivada por se faz sentido e quando faz sentido elevar o diálogo ao seu nível”.EFE

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