Jornalistas brasileiros são finalistas do Prêmio Gabriel García Márquez
Bogotá, 24 set (EFE).- Jornalistas e equipes de Brasil, Argentina, Espanha, México, Chile, Bolívia, Equador e Venezuela foram escolhidos como finalistas da terceira edição do Prêmio Gabriel García Márquez de jornalismo, informou nesta quinta-feira a Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano (FNPI).
Os finalistas nas categorias de Texto, Imagem, Cobertura e Inovação foram selecionados entre os 1.645 trabalhos recebidos, segundo um comunicado da FNPI, fundada pelo Nobel de Literatura de 1982.
Em cada categoria foram selecionados três finalistas. Os ganhadores de cada uma serão revelados em uma festa que acontecerá em Medellín no dia 30 de setembro.
Entre os trabalhos de jornalistas brasileiros que concorrem ao prêmio está a reportagem “O lado oculto das contas de hospital” de Cristiane Segatto, da revista “Época”, que aborda a falta de transparência nas cobranças de contas hospitalares.
Também foram indicados como finalistas Rafael Soares e Luã Marinatto, autores de “Minha casa, minha sina”, uma série publicada no jornal “Extra”, do Rio de Janeiro, que conta como os beneficiados do programa de habitação popular do governo (Minha Casa, Minha Vida) têm que conviver com facções criminosas.
Cada ganhador receberá um exemplar da obra “Gabriel”, de autoria do artista colombiano Antonio Caro, um certificado e 33 milhões de pesos colombianos (cerca de US$ 10.500).
Na festa de premiação, a jornalista brasileira Dorrit Harazim, que tem 50 anos de experiência em todo tipo de coberturas internacionais, receberá o “Reconhecimento de Excelência”, prêmio especial do Prêmio Gabriel García Márquez. EFE
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