Jovem que entrou no Guinness por digitar rápido não se considera “viciado”

  • Por Agencia EFE
  • 08/05/2014 19h32
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São Paulo, 8 mai (EFE).- Marcel Fernandes Filho de 18 anos entrou para o Guinness por ser o digitador mais rápido do mundo em celulares touch screen e contou nesta quinta-feira à Agência Efe que não se considera um “viciado” em tecnologia, mas que a habilidade o ajuda todos os dias.

“Não me considero viciado, eu faço outras coisas também, não fico mexendo no celular o dia todo”, declarou.

O jovem bateu o recorde digitando nove letras por segundo e ressalta que a agilidade no teclado não o faz perder “concentração”.

“Essa habilidade de digitar rápido me ajuda todo dia, pois eu posso fazer muitas coisas ao mesmo tempo”, destacou o jovem da cidade de Laguna, em Santa Catarina.

Marcel utiliza o teclado da empresa Sleksy, que, segundo ele, é mais “especializado, preciso e revolucionário”, e pode ser baixado gratuitamente em qualquer dos sistemas Android ou IOS.

O catarinense sempre participou de competições da empresa e ganhava todas até que foi indicado ao Guinness.

Para entrar no livro dos recordes, o rapaz teve duas semanas para treinar um texto enviado pelos organizadores do Guinness antes de viajar no final de abril a Nova York, onde se tornou o maior digitador do mundo.

Marcel concorreu sozinho e, por isso, tinha quantas chances quisesse sem usar o autocorretor ou apagar as letras erradas até bater o recorde, sendo a regra digitar um texto padrão de 160 letras em sequências sem errar.

Sob câmeras e uma juíza, Marcel digitou o texto todo em 18,19 segundos, batendo o recorde anterior de 18,44 de um norte-americano.

“Desde criança sempre me fascinei por recordes, mas nunca imaginei participar do Guinness, nem sei o que pensar”, declarou à Efe.

Além do nome no livro, o prêmio foi a viagem até Nova York e o diploma do Guinness World Records com o título em inglês de “The fastest time to type a text message (SMS) using a touch-screen”.

Marcel conta que começou a digitar rápido em 2010, quando seu computador de mesa estragou e ele teve que começar a usar o celular para se comunicar com os amigos, responder mensagens e acessar a internet.

Segundo o catarinense, com o tempo ele foi se aprimorando e sendo mais preciso na digitação, apesar de seus pais não gostarem muito dele ficar muito tempo no celular.

“Antes do evento do Guinness, eles não gostavam muito de eu estar conectado no celular, mas, depois que eu ganhei, eles ficaram super orgulhosos”, comentou.

Marcel estuda Física na Universidade Federal de Santa Catarina e pretende utilizar sua habilidade também nos estudos: “Pretendo fazer alguma relacionado à pesquisa e computação”, concluiu. EFE

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