Julgamento de centenas de islamitas egípcios é adiado para 28 de abril
Cairo, 25 mar (EFE).- O Tribunal Penal de Minia adiou nesta terça-feira para 28 abril o julgamento de 683 membros e partidários da Irmandade Muçulmana – entre eles seu guia espiritual Mohammed Badía – acusados de participar de ataques violentos em Al Edua, na província de Minia (sul do Cairo).
A agência oficial de notícias, “Mena”, informou ainda que esse dia a sentença será ditada, coincidindo com a decisão sobre a pena de morte à qual foram condenados ontem mais de 500 simpatizantes da confraria – que deve ser pronunciada no mesmo tribunal.
As acusações dos 683 islamitas julgados hoje são referentes aos distúrbios que aconteceram após o violento despejo das manifestações islamitas das praças de Rabea al Adauia e Al-Nahda (ambas no Cairo), em meados de agosto passado, onde centenas de pessoas morreram.
São acusados de atacar instituições públicas e a delegacia do distrito de Al Edua, além de alterar a ordem pública.
Um dos advogados de defesa, Ahmed Shabib, disse à agência Efe que a defesa boicotou o julgamento “porque o juiz infringe a lei em vez de aplicá-la e pelo que aconteceu ontem”, em referência à condenação à morte, pelo mesmo tribunal, de mais de 500 simpatizantes da Irmandade Muçulmana. EFE
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