Juncker exige contribuição econômica de países da UE que rejeitam cotas
Berlim, 4 set (EFE).- O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, contempla a possibilidade de exigir uma contribuição econômica aos países da UE que se negarem a participar de um sistema de cotas para a repartição de refugiados, assegura a revista “Der Spiegel” em sua edição que será publicada no sábado.
Segundo a revista, a medida será destinada aos países que por razões sistêmicas considerarem que não podem participar imediatamente de uma repartição por cotas.
A alternativa para esses países seria fazer uma contribuição econômica para os primeiros 12 meses.
Isso seria aplicado tanto para a repartição imediata de 160 mil refugiados dentro da UE como para um futuro mecanismo permanente de urgência.
Segundo a revista, Juncker quer apresentar essa proposta na próxima quarta-feira em discurso perante o parlamento Europeu.
Antes de tudo, os países do leste da Europa e também Espanha são reticentes em aceitar um sistema de cotas obrigatórias que é impulsionado por França e Alemanha.
O chanceler austríaco, Werner Faymann, em declarações à “Der Spiegel”, criticou duramente os países que se negam a receber refugiados e propôs a possibilidade de cortar fundos comunitários.
Cerca de 300 mil refugiados e imigrantes ilegais chegaram à Europa neste ano, a maioria à Itália cruzando pelo Mediterrâneo, ou desde Turquia pela rota dos Bálcãs. EFE
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