Justiça condena tenente-coronel pela morte da juíza Patrícia Acioli
Rio de Janeiro, 21 mar (EFE).- O tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira foi condenado nesta sexta-feira a 36 anos de prisão pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta em 2011 quando investigava um grupo de agentes corruptos no Rio de Janeiro.
Após cerca de 20 horas de julgamento, Oliveira, considerado mandante do crime, foi condenado por “homicídio doloso triplamente qualificado” e por formação de quadrilha armada.
Oliveira comandava o Batalhão da Polícia Militar em São Gonçalo, onde a juíza, assassinada com 21 disparos em agosto de 2011 na porta de sua casa, era titular.
O Tribunal declarou ,além disso, a perda de cargo público da de Oliveira, que já estava preso preventivamente numa penitenciária federal em Rondônia.
Até o momento, seis policiais foram condenados pelo crime.
A magistrava tentava combater as ações ilegais de parte dos policiais do 7º BPM, no combate a traficantes e na morte de pessoas que se opuseram ao grupo, com a alegação de serem atos de resistência – quando pessoas são mortas em confronto com a polícia.
Patrícia Acioli, de 47 anos e com três filhos, era a responsável pelo julgamento dos crimes de homicídio em São Gonçalo e era conhecida por sua rigorosa atuação contra integrantes dos chamados “grupos de extermínio”. EFE
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