Justiça da Itália nega extradição de Henrique Pizzolato
Roma, 28 out (EFE).- O Tribunal de Apelação de Bolonha, no norte da Itália, rejeitou nesta terça-feira a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
O advogado que representa o governo brasileiro, Michele Gentiloni Silveri, fez este anúncio e informou que “as razões serão conhecidas dentro de duas semanas”, segundo meios de comunicação locais.
Pizzolato, com dupla nacionalidade ítalo-brasileira, foi detido em fevereiro em Modena, onde se encontrava após fugir do Brasil para evitar a pena de prisão imposta em novembro de 2012.
O ex-diretor do Banco do Brasil permanecia escondido, junto com sua mulher, na casa de um sobrinho e estava em posse de um passaporte falso com sua fotografia e com os dados de um irmão falecido, motivo pelo qual também responde na Itália por um delito de falsidade ideológica.
Segundo as investigações, Pizzolato chegou à Itália depois de passar pelo Paraguai com o objetivo de ser julgado de novo por um tribunal italiano que, segundo ele, “não aceita as imposições dos empresários brasileiros”. EFE
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