Justiça fluminense concede liberdade a mais de 20 policiais militares presos por corrupção

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2014 09h07

Às vésperas do Natal, mais de 20 policiais militares acusados de diversos crimes conseguem habeas corpus na Justiça fluminense. Entre os crimes estão corrupção, formação de quadrilha, cobrança de propina, ligação com tráfico de drogas, extorsão e sequestro.

Nesta sexta-feira (19), a juíza Ana Paula Monte Figueiredo revogou a prisão preventiva de quatro dos 16 PMs presos na Operação Ave de Rapina. A magistrada considerou que a liberdade destes não interfere a ordem pública, mas determinou que eles permaneçam afastados de suas funções até o término do processo judicial.

Os 19 PMs presos após operação Amigos S.A. também foram beneficiados por habeas corpus, em solicitação de cinco réus do caso, entre eles o coronel Fontenelle.

O desembargador relator do habeas corpus, Paulo de Oliveira Lanzelotti Baldez também determinou que os PMs beneficiados permaneçam afastados de suas funções.

Entre os beneficiados pelo habeas corpus estão dois policiais que representam casos emblemáticos de desvio de conduta no RJ.

O coronel Alexandre Fontenelle foi preso acusado de ligação com tráfico de drogas teria movimentado mais de R$ 5 milhões em propina e corrupção. Outro caso é o do tenente-coronel Dayzer Corpas Maciel, que foi preso na operação Ave de Rapina. Ao todo, 16 policiais do Batalhão da Ilha do Governador foram presos acusados de receber dinheiro para fazer vista grossa a ação do tráfico de drogas na região.

Dayzer Corpas Maciel ainda é acusado de sequestrar um traficante e cobrar R$ 300 mil para a libertação do criminoso.

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