Kátia Abreu diz que eventual aumento de juros não inviabilizaria a agricultura

  • Por Agência Brasil
  • 13/03/2015 14h10
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BRASÍLIA, DF, BRASIL, 22-05-2012, 17h00: A senadora Kátia Abreu (PSD-TO) durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no Senado Federal, em Brasília (DF). O empresário irritou a CPMI ao se negar a responder a 30 das 60 perguntas feitas por parlamentares durante duas horas e meia de depoimento, alegando que falará antes à Justiça. "Estamos aqui perguntando para um múmia, uma pessoa que não quer responder", afirmou a senadora, que sugeriu o encerramento da sessão e teve sua proposta acolhida. Preso desde 29 de fevereiro de 2012 sob acusação de explorar jogos ilegais e comandar um vasto esquema de corrupção, Cachoeira saiu em 22 de maio pela primeira vez do complexo penitenciário da Papuda, sob forte esquema de segurança. A CPMI foi instalada em 25 de abril de 2012 para investigar práticas criminosas de Cachoeira e agentes públicos e privados, desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. (Foto: Sérgio Lima/Folhapress, PODER) Folhapress Senadora Kátia Abreu afirmou que a CCJ irá votar lei que define vandalismo como crime

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, disse hoje (13) que, mesmo que haja aumento na taxa de juros do Plano Safra 2015/2016, “nada será feito que inviabilize a agricultura”. A ministra evitou responder se haverá nova elevação dos juros e se será maior que a do ano passado, quando as taxas do programa subiram em média um ponto percentual

“Nós sabemos da rapidez com que a agricultura responde à economia, ao emprego, às importações. Estou totalmente tranquila no que diz respeito ao volume e aos juros que praticaremos na próxima safra. Não posso responder [sobre a alta de juros], nós teremos o momento adequado, que será o lançamento do plano”, disse.

Kátia Abreu falou à imprensa após participar da 4ª Reunião de Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário do Brics, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes: Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul.

Na entrevista, a ministra também confirmou que o engenheiro agrônomo André Nassar, diretor da empresa de consultoria Agroícone, será o próximo secretário de Política Agrícola da pasta. “Nos próximos dias, aguardamos nomeação pela Casa Civil, que tem o trâmite burocrático necessário”. Por fim, Kátia Abreu informou que o ministério deve enviar uma missão à China, Malásia e Rússia para tratar da questão da exportação da carne brasileira.

“Estamos organizando agora, na segunda semana de abril. Vamos com entidades, grandes empresas, médias empresas, que estão em negociação para a abertura de plantas não só na China, mas também na Malásia e na Rússia. Queremos estar em dia com todos os nossos protocolos sanitários e fitossanitários para dar solidez a esse comércio”, afirmou.

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