Kerry diz que governo dos EUA trabalhou para evitar morte de voluntário

  • Por Agencia EFE
  • 16/11/2014 20h20
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Washington, 16 nov (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, assegurou neste domingo que “todo o governo” trabalhou para evitar a morte do voluntário americano Peter Kassig, que foi decapitado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

“Durante o tempo no qual esteve em cativeiro, sua família, e todo o governo, incluindo o senador de seu estado (Indiana), Joe Donnelly, trabalhou para evitar este resultado”, disse Kerry em comunicado .

O secretário de Estado lamentou a morte do jovem americano, de 26 anos, que “personificou os valores de altruísmo e compaixão que são a essência da religião que adotou, o Islã”.

Kassig, fundador da organização humanitária “Special Emergency Response and Assistance” foi sequestrado no ano passado, na província de Deir ez Zor, situada no nordeste da Síria.

Recentemente, um grupo de amigos pediu sua libertação desde o Líbano, da mesma forma que tinham feito anteriormente seus pais, que lembraram o interesse de seu filho em ajudar os refugiados sírios.

Para Kerry, o fato de a mãe de Kassig implorar aos sequestradores para que libertassem o jovem “é só uma amostra mais da falta de humanidade dos terroristas do EI”.

O secretário assinalou que da mesma forma que aconteceu com os jornalistas americanos, Jim Foley e Steven Sotloff, decapitados nos últimos meses pelo EI, “os sinceros esforços de tantas pessoas para devolver os reféns inocentes se encontraram com sangue e barbárie”. EFE

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