Kerry se reunirá com Putin na primeira visita à Rússia após crise ucraniana

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2015 16h04
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Washington, 11 mai (EFE).- O secretário de Estado de EUA, John Kerry, se reunirá na terça-feira na cidade de Sochi com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em sua primeira visita ao país após a crise na Ucrânia, informou nesta segunda-feira o Departamento de Estado.

O Ministério russo das Relações Exteriores já tinha antecipado pouco antes a visita de Kerry a Sochi, mas sem confirmar seu encontro com Putin.

Em Sochi, o chefe da diplomacia americana prevê se reunir também com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, para abordar uma série de assuntos bilaterais e regionais, entre eles a crise na Ucrânia, as negociações nucleares com o Irã e o conflito na Síria, segundo detalhou o Departamento de Estado em comunicado .

Esta viagem de Kerry, que partirá hoje rumo a Sochi, “é parte de nosso esforço contínuo por manter linhas de comunicação direta com altos funcionários russos e garantir que os pontos de vista dos Estados Unidos sejam transmitidos com clareza”, indicou o Departamento de Estado.

A crise da Ucrânia deteriorou gravemente as relações entre Rússia e Ocidente, que acusa Moscou de apoiar militarmente os separatistas do leste ucraniano após ter anexado a península da Crimeia.

“Confiamos que a visita do secretário de Estado Kerry sirva para normalizar as relações bilaterais, das quais tanto depende a estabilidade internacional”, declarou em comunicado o Ministério russo das Relações Exteriores ao anunciar o encontro em Sochi entre Lavrov e o chefe da diplomacia americana.

Por outro lado, o Departamento de Estado afirmou que Kerry viajará desde Sochi à cidade turca de Antalya para participar na quarta-feira de uma reunião informal dos ministros de Relações Exteriores dos países da Otan.

Kerry voltará a Washington nesse mesmo dia para participar na noite da quarta-feira do jantar que o presidente de EUA, Barack Obama, oferecerá a líderes dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que estarão presentes na cúpula de dois dias para analisar a situação no Iêmen e o acordo nuclear com o Irã, entre outros assuntos. EFE

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