Kuczynski tem vantagem e instituto diz que resultado é “irreversível” no Peru

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/06/2016 10h52
LIM01. LIMA (PERÚ), 07/06/2016.- El candidato a la presidencia de Perú, Pedro Pablo Kuczynski, por el partido Peruanos por el Kambio a su llegada hoy, martes 7 de junio del 2016, a un almuerzo de confraternidad con sus colaboradores mas cercanos en un conocido restaurante de la capital peruana. Kuczynski, de 77 años, mantiene una reducida ventaja de 53.712 votos (0,32 %) al obtener el 50,16 % de los sufragios frente al 49,84 % de Fujimori cuando se han contabilizado el 96,25 % de las actas electorales de las 97,90 % procesadas, según los últimos datos de la Oficina Nacional de Procesos Electorales (ONPE). EFE/Ernesto Arias EFE Kuczynski

O economista Pedro Pablo Kuczynski mantém, nesta quarta-feira (8), uma estreita vantagem sobre a rival Keiko Fujimori, na contagem dos votos do segundo turno da eleição presidencial do Peru. Com mais de 98% das atas contabilizadas, Kuczynski tem 50,1% dos votos, frente a 49,9% de Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori.

A diferença que separa os dois é de pouco mais de 50 mil votos. Na avaliação do presidente do instituto IPSOS, Alfredo Torres, o triunfo de Kuczynski é “definitivo”. Citado pelo jornal El Comercio, Torres disse que, para reverter a vantagem, Keiko precisaria obter mais de 70% dos votos em quase todas as atas que faltam processar, o que ele considerou “materialmente impossível”.

O Nobel de Literatura peruano Mario Vargas Llosa, crítico do fujimorismo, afirmou, em Madri, que a “esperança é que a ligeira vantagem que tem Pedro Pablo Kuczynski se confirme”. Na avaliação de Vargas Llosa, com Kuczynski à frente do governo “teria-se um respaldo que não seria o caso se a filha de um dos piores ditadores que tivemos em nossa história ocupasse o poder com o voto dos peruanos”.

Cerca de 1,1% das cédulas escritas à mão recebidas nos centros de votação foram impugnadas e enviadas a um júri eleitoral especial para que se decida sobre a validade desses votos e, depois disso, eles voltem ou não a ser contabilizados pelo organismo eleitoral.

Caso o candidato neo-liberal confirme a vantagem, terá obtido uma virada surpreendente. Fujimori venceu no primeiro turno, em abril último e liderava as pesquisas anteriores à votação do último domingo, ainda que com margem estreita.

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