LA pede que suspensão temporária de medida migratória de Obama seja revista
Los Angeles (EUA), 28 fev (EFE).- Centenas de pessoas se concentraram neste sábado em Los Angeles (EUA) para pedir que seja revogado o bloqueio temporário ordenado por um juiz federal do Texas que suspendeu a aplicação das medidas executivas do presidente Barack Obama para regularizar 5 milhões de imigrantes ilegais.
“Hoje tomamos as ruas para resgatar a ação executiva deste tipo de sequestro que a decisão legal do juiz texano significou para os mais de 5 milhões e meio de imigrantes ilegais que poderiam ter se beneficiado dos programas DACA e DAPA”, disse à Agência Efe Juan José Gutiérrez, dirigente da Coalizão Vamos Unidos EUA.
No dia 16 de fevereiro, o juiz federal Andrew Hanen suspendeu temporariamente as ações executivas anunciadas em novembro por Obama para regularizar temporariamente cerca de 5 milhões de imigrantes ilegais perante o processo apresentado por 26 estados, liderados pelo Texas, contra a constitucionalidade dessas medidas.
A decisão do juiz bloqueou a ampliação da Ação Diferida (DACA) para os jovens “dreamers” (“sonhadores”), que devia entrar em vigor no dia 18 de fevereiro, assim como a Ação Diferida para Responsabilidade dos Pais (DAPA), que a partir de maio ia beneficiar os pais de cidadãos americanos ou de filhos com residência permanente.
Kimberly García, uma das manifestantes e nascida em Los Angeles, disse à Efe que “a mensagem que daria a esse juiz” é que se ponha em seus “sapatos”.
“Se sua família estivesse nesta posição, ou ele mesmo, que por favor veja a dor que estamos sentindo, porque não só são algumas pessoas, são milhões que estão sofrendo”, argumentou Kimberly.
“Eu me senti muito mal quando ouvi que o juiz do Texas bloqueou o DAPA com o qual através da minha filha, que nasceu aqui, nos beneficiaria com permissões de trabalho a meu marido e a mim”, disse à Efe Nohemí Torres, originária de Guerrero (México).
Segundo vazou (informação) esta semana, Obama avalia aplicar de forma parcial as medidas executivas, ao desenvolver os benefícios migratórios nos 24 estados que não se manifestaram contra ele. EFE
im/ma
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