Laboratório discute com OMS uso de tratamento experimental contra ebola

  • Por Agencia EFE
  • 14/08/2014 01h02

Toronto (Canadá), 13 ago (EFE).- A companhia farmacêutica canadense Tekmira, que desenvolve um tratamento para o ebola junto ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira que está conversando com governos e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso em indivíduos infectados.

A Tekmira, sediada em Vancouver (Canadá), desenvolve um tratamento denominado TCM-ebola que já passou pela primeira fase de testes clínicos “com sucesso”.

A empresa divulgou um comunicado que afirma que “dada a gravidade da situação, estamos avaliando cuidadosamente as opções do uso do remédio experimental. Isto inclui discussões com agências governamentais e ONGs, incluída a OMS, em vários países sobre o uso potencial do TCM-ebola para tratar indivíduos infectados com o vírus”.

“Não há garantias de que haja uma sistemática adequada para o uso deste produto. Continuaremos proporcionando informação à medida que for necessário quando os caminhos clínicos e normativos estiverem confirmados”, acrescentou a empresa.

O presidente de Tekmira, Mark Murray, acrescentou que “continuamos a controlar estreitamente o trágico surto infeccioso de ebola. O atual surto reforça a necessidade crítica de um agente terapêutico efetivo para tratar o vírus do ebola”.

Os testes clínicos de TCM-ebola foram realizadas em “voluntários humanos saudáveis”.

A Tekmira informou que “em julho, recebemos a nota da suspensão dos testes de nosso programa TCM-ebola pela Administração de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA)”.

Posteriormente FDA modificou a notificação para “suspensão parcial de testes, o que permite o uso potencial do TCM-Ebola em indivíduos com uma infecção de ebola confirmada ou suspeita”.

“A companhia mantém suspensos os testes com o TCM-ebola na porção de dose múltipla ascendente da Fase 1 de estudo clínico em voluntários saudáveis” acrescentou a Tekmira. EFE

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