Leste da África enviará 600 agentes de saúde para combater ebola

  • Por Agencia EFE
  • 17/10/2014 09h55
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Nairóbi, 17 out (EFE).- Os cinco países que integram a Comunidade da África Oriental, (EAC, na sigla em inglês), Burundi, Quênia, Ruanda, Tanzânia e Uganda, enviarão 619 funcionários de saúde para combater a epidemia do ebola que assola a África Ocidental.

Assim ficou acertado pelos ministros de Saúde destes países reunidos esta semana em Arusha, capital da Tanzânia, onde a EAC tem sua sede, segundo um comunicado divulgado hoje pela organização.

O leste da África atendeu assim ao pedido de ajuda feita ontem pela presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini Zuma, que reivindicou aos Estados-membros que desloquem mais recursos humanos para combater a doença.

A Comunidade da África Oriental prepara-se para enviar uma equipe de 41 médicos e 578 agentes de saúde, que lutarão para conter a epidemia no oeste do continente.

“Preocupados com a epidemia de ebola na região do oeste da África, onde já causou aproximadamente 4.400 mortes (…) os ministros de Saúde se comprometem a contribuir com uma equipe de especialistas médicos, agentes de saúde e fundos para apoiar a luta contra o vírus do ebola”, segundo o comunicado.

Os ministros de Saúde do leste da África acertaram mobilizar US$ 750 mil para seu plano de resposta contra o ebola, enquanto estudam o envio de fundos adicionais.

O leste da África está preocupado pelo rápido aumento de casos e mortes, assim como pelo impacto da epidemia sobre o desenvolvimento econômico da região e, concretamente, dos países mais afetados: Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Na cúpula de Arusha também se aprovou o estabelecimento de uma Força Regional de Emergência de Preparação e Resposta contra o ebola, e se decidiu estudar a harmonização dos protocolos de controle de passageiros nos portos de entrada ao este africano.

Os ministros pediram uma reunião da EAC em um prazo de dez dias para abordar os desafios técnicos, logísticos, de infraestrutura e de recursos humanos para responder ao vírus em nível regional e nacional. EFE

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