Líder da oposição na Grécia descarta chances de formação de novo governo

  • Por Agencia EFE
  • 21/08/2015 16h38
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(corrige nome de política no 7º parágrafo).

Atenas, 21 ago (EFE).- O líder do partido liberal grego To Potami, Stavros Theodorakis, afirmou nesta sexta-feira que a composição atual do parlamento não permite a formação de um novo governo, após a renúncia ontem do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e pediu a realização de eleições o mais rápido possível.

Após sua reunião com Vangelis Meimarakis, líder do principal partido da oposição, o conservador Nova Democracia, Theodorakis declarou à imprensa que “após a rejeição do Syriza a contribuir à formação de um governo”, se tornou uma tarefa impossível constituir de um novo Executivo, porque os outros partidos não somam o mínimo de 120 cadeiras necessárias para tal.

“É preciso realizar eleições o mais rápido possível, respeitando as normas constitucionais”, destacou Theodorakis.

O líder do To Potami acrescentou que com Meimarakis, que agora tem um mandato de três dias para formar o governo, compartilhou a opinião de que as eleições antecipadas “poderiam ter sido evitadas”.

“O governo poderia ter continuado seu trabalho e realizado eleições antecipadas assim que a economia estivesse estabilizada, no final deste ano ou no início do próximo ano”, disse.

Theodorakis pediu ao Executivo de transição que será nomeado para organizar a eleição que preste atenção especial aos temas de “imigração e insegurança pública”.

Este sábado, o líder do Nova Democracia se reunirá com a representante do partido social-democrata Pasok, Fofi Gennimata, para continuar com a rodada de contatos para formar o governo.

Tsipras presidiu hoje uma reunião da secretaria política do Syriza na qual decidiu iniciar o maquinario eleitoral do partido, com a criação de três comissões para elaborar o programa eleitoral, preparar as listas de candidatos e planejar a comunicação.

O demissionário primeiro-ministro criticou em seu discurso aos dissidentes do Syriza que formaram hoje outro partido, o Unidade Popular que, para ele, decidiram fugir da realidade.

“Revolucionário é abrir caminho inclusive quando este não existe”, destacou Tsipras. EFE

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