Líderes da UE abordarão crise do ebola em cúpula na próxima semana

  • Por Agencia EFE
  • 17/10/2014 09h34

Milão, 17 out (EFE).- Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) abordarão a crise do ebola na cúpula que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, em Bruxelas, segundo confirmou nesta sexta-feira o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.

No encerramento da cúpula do fórum Ásia-Europa (Asem), em Milão, Barroso afirmou que a CE tratará a crise do ebola como prioridade, para “contribuir para as decisões que serão tomadas na próxima semana no Conselho Europeu”. Segundo ele, a crise que originou o vírus “não afeta apenas os países africanos, pode ser uma grande catástrofe humana”.

Na opinião de Barroso, esse é um assunto que deve ser cuidado com a “responsabilidade da comunidade internacional”, por isso pediu para que os Estados-membros da UE e os parceiros internacionais aumentem oss esforços para fazer frente à situação.

O assunto ebola também esteve em pauta nas discussões entre os líderes europeus e asiáticos na cúpula realizada na cidade italiana.

“Não podemos esquecer da crise global do ebola, o maior problema de saúde enfrentado no mundo e que pode facilmente afetar muitos dos países que estão aqui hoje”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, ao chegar à cúpula nesta sexta-feira.

Para Cameron, esse “é o momento para que todos os estados iniciem ações e ofereçam recursos para abordar seriamente o problema, sobretudo na África Ocidental. É aí onde se combate esta epidemia e se protege a Europa”.

Os ministros da Saúde da União Europeia, reunidos em uma sessão extraordinária na quinta-feira em Bruxelas, não entraram em acordo sobre a aplicação em nível comunitário de controles de temperatura nos aeroportos para passageiros que chegarem dos países afetados pelo ebola para limitar o risco de entrada de pessoas infectadas.

Por outro lado, decidiram revisar a eficácia dos controles médicos realizados nos aeroportos dos países africanos com mais casos de ebola, como Libéria, Serra Leoa e Guiné. EFE

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